ABARÉ CELEBRA TRADICIONAL MISSA DA “COVA DO ANJO”

24/04/2019 21:08

A Comunidade de Cova do Anjo, distante 09 km da sede, Abaré é dos locais mais visitados da região no sábado de aleluia. Centenas de fiéis frequentam o local para pagar promessas das graças alcançadas, fazer orações e acender velas e assistir a missa que todos os anos é celebrada, esse ano o Padre José Ramalho fez a celebração, antes da celebração diversas pessoas aguardam o momento e muitos colocam barracas alguns aproveitam as poucas sombras de arvores do lugar para faturar uma grana extra, no local é vendido de tudo um pouquinho coco, água, bebidas, velas, fogos, bombons, churrasco é uma verdadeira feira livre espalhada ao redor da pequenina capela, minutos antes da missa vaqueiros da comunidade formam um desfile de cavalos que se encerra ao lado do palco aonde o Padre celebra a missa. Após missa o destino é a sede Abaré aonde diversos eventos festivos são realizados.

A história conta que no local foi sepultado o corpo de uma criança, chamada Dionato, no dia 22 de setembro de 1942. O “Anjinho Perdido”, como é chamado, por toda a Região, estava sendo criado pela parteira Zefa que morava na Fazenda Urtiga e tinha 1 ano e 11 meses.

Segundo o historiador Valdomiro Nascimento, no dia 16 de setembro de 1942, Zefa foi fazer um parto na comunidade onde hoje é cidade e deixou o menino com uma mocinha de 13 anos e uma menina de 10 anos. Como faltou água no pote, a mocinha deixou Dionato com a menor e foi no Riacho da Várzea cavar uma cacimbinha e pegar água. A menina foi depois também pegar água e a criança foi na companhia, só que elas se distraíram e o menino não conseguiu chegar, se perdendo no meio da caatinga.Contam, que todos procuraram o menino e nunca o encontraram.Seis dias depois, dia 22, Sebastião Rodrigues dos Santos e seu filho Manoel levavam uns bodes para a cidade e viram alguns urubus,ao se aproximarem depararam com os restos mortais da criança e ali mesmo cavaram uma pequena cova e sepultaram o pequeno Dionato. Também conta a história que ele (Dionato) andou cerca 11 quilômetros quando esteve perdida.

Como as pessoas da região eram muito religiosas,e pela triste circunstância em que a criança morreu, começaram a fazer promessas com o “Anjo Perdido” e afirmaram que as graças eram alcançadas e ao longo destes anos, são muitas as histórias em torno dos milagres e isto tem provocado à visita de muitas pessoas.

 

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Imagens: SAN