ACUSADOS DE TEREM MANDADO MATAR UM AUDITOR EM PETROLINA VÃO A JULGAMENTO

07/05/2013 07:50

                           Forum de Petrolina


 A Justiça de Pernambuco, 17 anos após o crime, leva a júri popular Francisco de Assis Lima, vulgo “Barateiro”; Carlos Alberto da Silva Campos, vulgo “Chicletão” e Alcides Alves de Souza., como

mandantes do assassinato do sociólogo e auditor fiscal José Raimundo Aras foi morto a tiros no jardim de sua casa, em Petrolina, em outubro de 1996. José Raimundo tentava esclarecer sonegações fiscais na comercialização do açúcar, promovidas por uma quadrilha que atuava na divisa da Bahia com Pernambuco, sonegando o ICMS na venda do produto, numa operação conhecida na região entre Juazeiro e Petrolina, como a “Máfia do Açúcar”.
 
O julgamento do ‘Barateiro’ , de ‘Chicletão’ e de Alcides ocorre seis meses depois da condenação a 18 anos de prisão fechada de Carlos Roberio Vieira Pereira, pela execução do homicídio qualificado, acusado pelo promotor Júlio César Soares Lira, que sustentou a tese de homicídio duplamente qualificado.
 
A vítima era pai do atual procurador Federal Vladimir Aras, irmão do advogado e ex-deputado Roque Aras.
 
Os empresários acusados pela morte do auditor estavam na lista de compradores que adquiriam a mercadoria com notas frias, provocando milionária fraude fiscal aos cofres públicos, porém ainda não tinham sido julgados, pois sempre a defesa alegava problemas de saúde.
 
A Promotoria pediu a prisão preventiva dos réus, sustentando ser a ausência deles no Tribunal simples manobra a fim de adiar o julgamento. Recebendo uma representação por excesso de prazo, o Conselho Nacional de Justiça foi obrigado a intervir no processo para conseguir o seu andamento dentro da Meta 2 da ENASP – Estratégia Nacional de Segurança Pública, implantada pelo Conselho Nacional do Ministério Público.
 
Redação do chorrochoonline.com
 
Com informações do JusBrasil/viaTribunadabahia