APLB ACUSA PREFEITO DE CURAÇÁ DE ASSÉDIO MORAL E PERSEGUIÇÃO POLÍTICA À PROFESSORA MUNICIPAL

09/03/2019 14:25

A professora Maria Sileide acompanhada do coordenador da APLB em Juazeiro Gilmar Nery e da coordenadora do Núcleo da APLB em Curaçá Luzia França, procurou a imprensa regional nesta sexta-feira, dia 08, entre os veículos de comunicação o Programa Geraldo José (Transrio FM) e o Blog GJ, para denunciar assédio moral e perseguição política que vem sofrendo pela administração do prefeito Pedro Oliveira, naquele município.

“Tudo começou quando o prefeito nos procurou para convencer o meu marido, que é vereador (Laerte), a votar no candidato dele para presidência da Câmara Municipal. Em seguida, fomos ameaçados de demissão do cargo que exercíamos desde a gestão passada na coordenação de uma escola se não convencesse meu marido a votar no orçamento do município. A minha indignação não é pelo fato de ter sido exonerada do cargo, sou concursada e tenho a maior adoração pela minha profissão. O que me chateou foi da forma que aconteceu e de ser motivo de chacota pelos correligionários do prefeito nos grupos de whatsapp” revelou a professora Maria Sileide.

O coordenador regional da APLB Gilmar Nery declarou que o prefeito de Curaçá já vem investindo contra a entidade há algum tempo. “Nós repudiamos as práticas abusivas do prefeito Pedro Oliveira de Curaçá, que vem investindo contra os professores desde o fato dos precatórios que ele nunca deu ousadia de conversar com a categoria. Dinheiro que a APLB foi buscar e ele não repassou aos professores até hoje. Nós estamos tornando pública esta situação e vamos tomar as medidas judiciais cabíveis” pontuou o dirigente sindical.

Luzia Maria, coordenadora do Núcleo da APLB em Curaçá, foi mais incisiva na denúncia contra o gestor municipal. “Não dá para gente tratar de uma situação como essa apenas juridicamente. É preciso que a comunidade do vale tome conhecimento das atitudes truculentas do prefeito Pedro Oliveira notadamente contra a educação. A forma como ele tratou Maria Sileide, e não é um fato isolado, ele já agiu da mesma forma com uma outra servidora, essa ainda não se posicionou, mas foi exonerada ao final do ano de 2018. No caso de Maria Sileide, após a denúncia do vereador Laete no dia 05, ela foi exonerada do cargo de coordenadora. Ele poderia fazer isso, sim, ela não foi concursada para este cargo, mas o que nós denunciamos e não aceitamos é a forma como isso aconteceu. Ela ter sido assediada moralmente e ameaçada no exercício da sua função e nós não podemos permitir que esse tipo de prática venha acontecer. Pedro Oliveira está metendo os pés pelas mãos no município de Curaçá, nesse caso é uma situação extrema e não poderíamos nos calar e vamos ingressar com ação na justiça para que este erro seja reparado para servir de exemplo” declarou.

O fato foi encaminhado a assessoria do prefeito e espera uma resposta da administração municipal de Curaçá.

 

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Da redação Foto Geraldo José