Em seu último ano no comando, foi iniciado o processo de transferência do grupo para Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Fora do Rio, Braga Netto comandou, também, a 5ª Brigada de Cavalaria Blindada, em Ponta Grossa, no Paraná.

Nascido em Belo Horizonte, o novo comandante provisório da segurança pública no Rio é visto entre seus pares como um nome de “forte liderança” e “bem articulado”. Parte da articulação pode ser atribuída aos “estágios” na área diplomática feitos pelo militar.

Quando ainda era coronel, Braga Netto ocupou o cargo de adido militar do Brasil na Polônia, entre os anos de 2005 e 2006. Braga Netto foi promovido a general de divisão no governo Lula, em novembro de 2009.

Em 2012, passou a ocupar a aditância militar nos Estados Unidos e Canadá – enquanto exercia o cargo em Washington, foi promovido a general de Exército. Pouco depois da promoção, em 2013, foi exonerado para, em maio, assumir a função de diretor de Educação Superior Militar, no Rio de Janeiro.

No mesmo ano, por decreto assinado pela então presidente Dilma Rousseff, o general recebeu o grau de Grande-Oficial da Ordem do Mérito Militar.

Ainda no Rio, Braga Netto foi o responsável pela segurança dos Jogos Olímpicos de 2016, antes de ser nomeado para assumir o Comando Militar do Leste.

Um oficial que serve no Rio descreve Braga Netto como um militar rígido, mas que não compartilha o pensamento “linha dura” de outros generais como o chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, Sérgio Etchegoyen, ou Carlos Alberto dos Santos Cruz, na reserva.

O problema a ser enfrentado pelo general é o mesmo de outras operações como as GLO feitas em favelas cariocas: usar a inteligência para evitar que toda a ação acabe “enxugando gelo” como acabou ocorrendo nos casos da atuação militar nos complexos do Alemão e da Maré, na avaliação da caserna.

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Fonte: Bonfim Notícias