Homem de Ferro 3 tem jeitão de épico e não economiza nos efeitos especiais

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Tony Stark, o Homem de Ferro, enfrentará Mandarim, um de seus vilões mais perigosos

O filme Homem de Ferro 3, que estreia no Brasil no dia 26 de abril, não economizou nos efeitos especiais e entrega ao espectador um longa-metragem com jeitão de épico. O vilão da vez é asiático: Mandarim (Ben Kingsley). Na trama, ele desenvolve uma bomba superpoderosa que usa corpos humanos como matéria-prima. Porém, o grande destaque do filme são as quase 50 armaduras do Homem de Ferro que lutam simultaneamente contra o vilão, todas controladas remotamente por Tony Stark (novamente interpretado por Robert Downey Jr.).

Christopher Townsend, diretor de efeitos visuais do longa, conversou com exclusividade com o R7, por telefone, dos Estados Unidos. Ele revelou que a maior dificuldade em um filme como este é conseguir entregar o trabalho no prazo estipulado.

— O trabalho de pós-produção foi muito complicado. O tempo foi curto.

Townsend trabalhou também nos filmes Hulk, X-Men e Capitão América. Ele foi um dos responsáveis, por exemplo, por emagrecer digitalmente o ator Chris Evans no filme Capitão América. Apesar disso, ele não se considera fã de quadrinhos.

— Não era fã da série e tive que pesquisar bastante sobre esse universo para não decepcionar os fãs.

Ben Kingsley interpreta o vilão Mandarim em Homem de Ferro 3
(Foto: Divulgação)

No universo da Marvel, tudo está interligado. Pelo menos é o que está explícito nos últimos filmes dos heróis criados pela empresa. Em Homem de Ferro 3, a todo momento são feitas referências aos “acontecimentos de Nova York”, “aliens”, “deuses”, ou seja, aos eventos do filme Os Vingadores, ao deus Thor e a um alien que atacou a maior cidade dos Estados Unidos.

Boa parte do sucesso do Homem de Ferro (que era um dos heróis menos conhecidos do universo Marvel), no entanto, é a responsabilidade do ator Robert Downey Jr. E este novo filme não deixa nada a desejar aos outros dois. Não seria exagero afirmar, portanto, que talvez este seja o melhor da franquia. A direção desta vez ficou a cargo de Shane Black, com produção de Jon Favreau, responsável por Homem de Ferro 1 e 2.

Grande parte do sucesso de Homem de Ferro pode ser creditada a Robert Downey Jr.
(Foto: Divulgação)

No enredo, o vilão Mandarim se alia a um geneticista chamado Aldrich Kiilian, interpretado por Guy Pearce, no desenvolvimento de uma nova arma. Eles atacam a casa de Tony Stark e sequestram sua esposa, Pepper Potts (Gwyneth Paltrow). Porém, Stark tem uma carta na manga, ou melhor 50, já que todas suas armaduras ficaram intactas e ele irá usá-las no contra-ataque.

Townsend conta sobre como foi a criação dos efeitos desta cena épica do longa.

— Foi um desafio interessante. Tivemos que fazê-las voar independentemente, com todos os atores atuando apenas em um grande estúdio junto a um fundo verde (onde depois seriam inseridos os efeitos) — diz ele.

— O mais difícil foi colocar tudo isso junto, e trabalhamos junto com o pessoal de desenvolvimento e design para não fugir do visual dos quadrinhos.

— Adoro a saga Guerra nas Estrelas. Ela é mítica. Mágica. Foi um desafio.

Apesar de Batman e Super-Homem pertencerem a outro universo, o da DC Comics, Townsend revelou que gostaria de trabalhar nos longas desses heróis.

— Gosto especialmente do universo do Batman, que é muito complexo e sombrio. Seria desafiador fazer os efeitos de um filme do homem-morcego, já que sua complexidade é similar a dos Vingadores.

O filme conta com um inesperado desfecho e deixa poucas brechas para uma continuação, apesar da Disney já estar negociando uma quarta parte. É certo, porém, que o Homem de Ferro estará na continuação de Os Vingadores. Se este terceiro capítulo fizer tanto sucesso quanto o segundo, será difícil que não seja feita uma quarta parte. Fôlego para isso, o super-herói certamente tem