Operação Faroeste: Desembargadora presa dá indícios de interesse em delação, diz revista

02/02/2020 23:10

A ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, presa no curso da Operação Jóia da Coroa, um desdobramento da Faroeste, que investiga suposto esquema de venda de sentença, deu indícios ao Ministério Público Federal (MPF) de interesse em uma possível delação premiada. A informação é da Revista Veja e, ao que tudo indica, o interesse da magistrada acontece após o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, manter a prisão preventiva da desembargadora. Maria do Socorro foi presa em novembro do ano passado e, no mês seguinte, foi transferida para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde permanece custodiada. A prisão aconteceu após o ministro do STJ, Og Fernandes, argumentar que ela descumpriu determinação judicial ao entrar em contato com funcionários do TJ-BA, mesmo após ter sido afastada das funções. Além dela, outros desembargadores permanecem afastados por suspeitas de fazerem parte do esquema no oeste baiano: Gesivaldo Nascimento Britto (presidente do TJ-BA), José Olegário Monção Caldas e Maria da Graça Osório Pimentel Leal.