Após Pelé, Senna ainda é o atleta mais valioso do Brasil

14/08/2013 09:31

Qual o atleta mais valioso do Brasil? A resposta a essa pergunta é quase sempre difícil de ser respondida, ainda mais num mercado tão incipiente como o brasileiro, em que quase não existe uma base para que saibamos valores de contratos de patrocínio dos atletas e, muito menos, os salários que cada um deles recebe.

Tudo isso, diga-se de passagem, acho absolutamente benéfico. Não é de interesse público saber o quanto um atleta acumula de fortuna. Mas para trazer um pouco de luz à discussão de quão valioso está o mercado de gestão de carreiras de atletas no país, finalizei há pouco um levantamento daqueles que seriam os esportistas mais bem remunerados do Brasil levando em conta patrocínios e licenciamento da marca.

E o que era apenas um sentimento comprovou-se, na prática, ser verdade. Por incrível que pareça, Ayrton Senna ainda é o atleta mais valioso do país depois de Pelé, que naturalmente será sempre o líder nesse quesito.

Levando-se em conta apenas contratos de patrocínio e licenciamento de marca, Senna consegue, mesmo 19 anos após sua morte, ser o segundo atleta mais valioso do país.

Em 2012, segundo o balanço do Instituto Ayrton Senna, a marca do tricampeão de Fórmula 1 movimentou R$ 21,3 milhões em contratos de sublicença. O valor refere-se, segundo o IAS, à permissão para utilização da imagem de Ayrton Senna e do próprio instituto e da venda de produtos com a grife Senninha.

Sem a mesma transparência na divulgação de resultados, mas com uma boa dose de pesquisa com os patrocinadores e gestores das carreiras dos atletas, é possível chegar ao desempenho dos outros.

Pelé, turbinado pela aproximação da Copa de 2014 e por contratos globais de patrocínio, hoje fatura cerca de R$ 70 milhões anuais com patrocínio e licenciamento de marca. Depois vem Senna com os R$ 21 milhões. E, na sequência, Neymar (cerca de R$ 20 milhões ao ano) e Ronaldo (entre R$ 15 e R$ 18 milhões).

Caso estivesse vivo, Senna com certeza já estaria aposentado das pistas. Mas, sem dúvida, estaria faturando milhões com publicidade para marcas, sem falar no salário que receberia como consultor de uma escuderia de Fórmula 1. Estaria, assim, muito mais próximo de Pelé do que de Neymar e Ronaldo.

 

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Fonte: Uol.com.br