APÓS ROUBAR CARRO-FORTE, BANDO INTERCEPTA COMBOIO E LIBERTA 37 PRESOS

08/08/2015 16:32

Armado com fuzis, um bando atacou um carro-forte da Protege, matou um segurança, feriu duas pessoas e fugiu com malotes antes de interceptar um comboio de presos da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) que transportava 41 presos e libertar 37. Os crimes aconteceram na região de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Até esta sexta-feira (7), 20 dos foragidos haviam sido recapturados pela Policia Militar. A ação do bando começou logo depois que o carro-forte da transportadora de valores deixou Mococa. Os bandidos usaram um Land Rover blindado para o ataque. Adaptaram a janela traseira, fazendo dois grandes buracos no vidro, a fim de disparar com fuzis. Os assaltantes interceptaram o veículo da transportadora de valores na Rodovia SP-338, que liga as cidade de Mococa e Cajuru. Os criminosos estacionaram o Land Rover na lateral da estrada e usaram fuzis de calibre 7,62 e pelo menos um de calibre .50. Com isso, conseguiram parar o carro-forte. Durante o tiroteio, um dos seguranças da empresa foi alvejado por uma bala que perfurou o para-brisa e morreu ao lado do acostamento da estrada. Os ladrões explodiram a porta do carro-forte. Dominados os agentes, os bandidos levaram os malotes - as armas dos seguranças foram deixadas para trás. Enquanto tentavam fugir, os bandidos se depararam com o comboio da SAP na Rodovia Abrão Assed, a SP-333. Os agentes penitenciários da escolta armada abriram fogo contra os ladrões, mas a quadrilha respondeu e obrigou o grupo a parar. Os agentes levavam 41 detentos em dois veículos - uma caminhonete e uma viatura maior para o transporte de detentos. O grupo ia de Casa Branca (SP) para Serra Azul (SP), a fim de ser apresentado na Justiça. Dos detentos, quatro permaneceram no local e os demais fugiram pelos canaviais da região. Uma megaoperação com helicópteros aconteceu na região para tentar recapturar os fugitivos, mas até o fim da tarde somente 20 haviam sido recapturados. Grande quantidade de cápsulas e cartuchos foi localizada de forma espalhada pela rodovia. A quadrilha que atacou o comboio jogou um pó branco no interior da viatura policial para evitar que suas impressões digitais pudessem ser coletadas pela perícia.

 

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Fonte: O Estadão