CHORROCHOONLINE: NOTÍCIAS INTERNACIONAIS

20/10/2015 09:33

 

 

 

Ataques aéreos russos mata 45 na Síria, incluindo comandante rebelde, dizem monitores

BEIRUTE (Reuters) - Ataques aéreos russos na província síria de Latakia mataram um comandante rebelde de um grupo armado pelos opositores estrangeiros do presidente da Síria, Bashar al-Assad, disse um grupo de monitoramento do conflito nesta terça-feira.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos disse que 45 pessoas --tanto combatentes rebeldes como civis-- foram mortas nos ataques aéreos ocorridos na tarde de segunda-feira na área de Jabal Akrad, que é controlado pelo grupo rebelde conhecido como Primeira Divisão Costeira.

O grupo, que luta sob a bandeira de uma aliança de facções conhecida como "Exército Livre da Síria", confirmou a morte de seu comandante Basil Zamo, um ex-capitão das Forças Armadas Síria.

Os rebeldes da Primeira Divisão Costeira estão entre os vários que receberam apoio militar do exterior como parte de um programa apoiado pelos Estados Unidos, incluindo mísseis antitanques de fabricação norte-americana, que são as armas mais potentes em mãos de rebeldes.

 

Eslovênia vai usar Exército para ajudar a proteger fronteira em crise migratória

LIUBLIANA (Reuters) - O Parlamento da Eslovênia deve aprovar nesta terça-feira mudanças na legislação para autorizar o Exército a ajudar a polícia a proteger as fronteiras, à medida que milhares de imigrantes ingressaram no país depois que Croácia e Hungria fecharam suas próprias fronteiras.

O governo propôs alterações na Lei de Defesa durante a madrugada, após 8 mil imigrantes entrarem em território esloveno na segunda-feira. Apenas 2 mil deles seguiram para a Áustria.

"Não se trata de impor uma condição extraordinária, trata-se de reforçar o controle na fronteira", disse o primeiro-ministro Miro Cerar à Rádio Eslovênia.

O governo não deu detalhes sobre as mudanças propostas na legislação, mas emitiu um comunicado destacando a falta de capacidade da Eslovênia para lidar com o fluxo de imigrantes e pedindo a ajuda de outros países-membros da União Europeia.

"A Eslovênia é o menor país na rota de imigração dos Bálcãs e, portanto, tem limitadas possibilidades de controle das fronteiras e acomodação de imigrantes", disse o governo. A Eslovênia, com dois milhões de habitantes, faz fronteira com Croácia, Hungria, Áustria e Itália.

(Reportagem de Marja Novak)

 

Parlamento reconhecido da Líbia rejeita proposta da ONU sobre unidade

RABAT (Reuters) - O Parlamento internacionalmente reconhecido da Líbia decidiu nesta segunda-feira rejeitar uma proposta da Organização das Nações Unidas para um governo de unidade, disseram parlamentares, em um golpe aos esforços para acabar com uma crise política.

No entanto, o Parlamento, sediado no leste da Líbia, disse que vai continuar a participar das negociações de paz organizadas pela ONU com seus rivais, que estão na capital do país, Trípoli.

A ONU propôs um governo de unidade nacional para as facções em guerra neste mês, sugerindo seis candidatos para os principais cargos.

(Reportagem de Ayman al-Warfalli)

 

Visita de Merkel à Turquia provoca críticas na Alemanha

Chanceler alemã, Angela Merkel, e presidente turco, Tayyip Erdogan, em Istambul, na Turquia. 18/10/2015 REUTERS/Tolga Bozoglu/Pool

BERLIM (Reuters) - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, foi criticada nesta segunda-feira por agradar a Turquia para conseguir o apoio do país na crise dos refugiados.

A esquerda e a oposição verde a acusaram de interferir na campanha eleitoral turca, enquanto os conservadores aliados da Bavária alertaram contra qualquer tentativa de retomar a paralisada proposta de entrada da Turquia na União Europeia (UE).

Merkel viajou para Istambul no domingo e se encontrou com o presidente turco, Tayyip Erdogan, e o primeiro-ministro, Ahmet Davutoglu, no que parte da imprensa alemã descreveu como uma tentativa desesperada de conter a onda de refugiados, a maioria de sírios, que tem afetado a sua popularidade na Alemanha.

O jornal alemão mais vendido, o Bild, estampou uma grande foto de Merkel e Erdogan sentados em tronos dourados e sorrindo, duas semanas antes das eleições parlamentares turcas. A manchete dizia: "Quem ganha mais com a visita da chanceler à Turquia: Merkel ou Erdogan?".

Opositora de longa data da entrada da Turquia na UE e crítica da repressão de Erdogan contra a oposição e a imprensa, Merkel vê agora no país um parceiro crucial para reduzir o número de refugiados que alcançam a Europa.

Merkel disse em entrevista à imprensa com Davutoglu que as negociações paralisadas entre Ancara e Bruxelas devem ser injetadas com um novo dinamismo.

Ela também sinalizou disposição para afrouxar os procedimentos de visto para cidadãos turcos, para conceder à Turquia o status de "país seguro" no processo de asilo e explorar a possibilidade de líderes turcos comparecerem às reuniões da UE.

 

Fonte: Reuters