Cidades históricas e turismo são tema de encontro nacional
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Conhecer uma cidade histórica envolve todos os sentidos do ser humano. Para isso, é fundamental conhecer as ruas e o casario, os costumes, as tradições, as festas, as igrejas e a gastronomia de uma cidade. Visitar esses locais implica em conhecer sua dinâmica e seus significados e compreender por que aquele espaço pode ser um importante símbolo da história e da cultura nacional. Visando aliar desenvolvimento, turismo e a preservação do Patrimônio Cultural, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) se une com a Confederação Nacional de Municípios (CNM) e a Organização das Cidades Brasileiras Patrimônio Mundial (OCBPM) para consolidar uma rede de gestores e elaborar uma política nacional de gestão das cidades históricas e patrimônio mundial.
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Em reunião realizada na última quinta-feira, 09 de março, a presidente do Iphan, Kátia Bogéa, e o diretor do Departamento de Articulação e Fomento do Iphan, Marcelo Brito, receberam o presidente da OCBPM, Mário Augusto Ribas, e a representante da CNM, Marta Feitosa, para discutir a contribuição do Iphan junto ao evento e as experiências institucionais que deverão ser compartilhadas com a Rede Cidades Históricas Turísticas e Patrimônio Mundial. Entre os destaques da programação estão os centros de interpretação do patrimônio cultural em Portugal, onde uma comitiva do Iphan estará na próxima semana, a fim de conhecer e discutir a experiência dos sítios patrimônio mundial no país. Esse diálogo será concretizado nos próximos dias 11 e 12 de abril, com a realização do 3º Encontro Brasileiro das Cidades Históricas Turísticas e Patrimônio Mundial, em Brasília (DF). O evento envolverá instituições públicas federais e estaduais, gestores municipais e sociedade civil para discutir uma exploração turística adequada e a definição das responsabilidades para a estruturação dessas localidades enquanto destinos turísticos.
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Outro ponto fundamental de destaque no encontro são ações do PAC Cidades Históricas, marco na história das políticas de preservação do patrimônio cultural no Brasil, com a disponibilização de recursos para a recuperação e revitalização em 44 cidades e seus bens culturais protegidos pelo Iphan, visando o desenvolvimento econômico e social por meio da preservação e promoção do patrimônio cultural.
Essa terceira edição do Encontro Brasileiro das Cidades Históricas Turísticas e Patrimônio Mundial retoma uma série de iniciativas orientadas pelo Iphan desde 2009 visando a gestão das cidades patrimônio mundial e tem como base legal o Acórdão 3155/2016 do Tribunal de Contas da União (TCU), recomenda a priorização de questões como a padronização da sinalização, comunicação visual e atendimento ao turista; adequação de infraestrutura de transporte, hospedagem e acesso; estratégias de divulgação e promoção; formação de mão de obra especializada, entre outros aspectos, visando a sustentabilidade dos sítios e a alocação de recursos federais a estes municípios.
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