Destaque 2017: Ele é poeta, escritor, advogado, blogueiro e estudou no antigo Colégio Cenecista de Chorrochó
Walter Araújo Costa é curaçaense de Patamuté. Nasceu nos barrancos do Riacho da Várzea, divisa com o município de Chorrochó, onde passou sua infância e parte da adolescência.
Fez o curso primário na Escola Estadual de Patamuté. Cursou o antigo ginasial no Colégio Cenecista São José, de Chorrochó, e Colégio Municipal Professor Ivo Braga, de Curaçá.
Estruturou e instalou o pioneiro Posto de Identificação de Curaçá, vinculado à Secretaria de Segurança Pública da Bahia, na primeira administração do prefeito Theodomiro Mendes da Silva.
Contabilista formado pelo Colégio Santo André - IESA, de Santo André, em São Paulo e bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo, também em São Paulo.
Exerce a advocacia há 35 anos. É empresário de contabilidade.
Escritor, com alguns livros publicados, dentre eles “Dorotheu: caminhos, lutas e esperanças”, sobre a vida do político chorrochoense Dorotheu Pacheco de Menezes. É autor de “Fragmentos do Cotidiano”, lançado em São Paulo, em 1987. Também é autor de “Equilíbrio das Lágrimas” e “Arquivos do Sofrimento”, ambos no prelo.
Exerce o jornalismo independente há décadas. É dono do Blog de Walter – UOL Blog, que faz constantes matérias sobre Chorrochó e região: https://www.araujo-costa.blog.uol.com.br
Discorda da frase de Assis Chateaubriand, o poderoso dono dos “Diários Associados”: “Jornalista que não enriquece é burro”. Entende que a função de jornalista não é enriquecer, mas exercer o sagrado dever de informar, de forma democrática, séria, honrada e imparcial.
Na década de 1980 escreveu no hoje extinto “Jornal Asa Branca”, de Curaçá.
É cronista, crítico e polemista. Entende que “mais do que títulos adquiridos nas instituições de ensino e na vida profissional”, o que lhe interessa e sustenta é a disposição de seguir adiante, lutando com suas ideias, em busca de tudo aquilo que, em tempos distantes, sonhou alcançar: um Brasil melhor, onde a dignidade seja sempre a baliza do caminhar de cada um.
Walter Araújo Costa é reservado e introspectivo. É avesso a qualquer forma de ostentação. Sempre cita a frase de D. Helder Câmara: “A gente pode ter orgulho de ser humilde”.
Na condição de cronista, costuma falar sobre o universo de outras pessoas, mas sem se preocupar com os defeitos, mas com as virtudes de cada uma.
Na condição de crítico, fica indignado com a realidade do Brasil de hoje, que entende, poderia ser melhor, pelo menos mais decente, mais digna, menos fragilizada.
Polemista, entende a polêmica como sendo um argumento construtivo e não um caminho qualquer simplesmente para discordar.
Espectador do cotidiano vive permanentemente inconformado, em razão de se sentir incapaz de aceitar que, no mundo de hoje, pessoas continuem passando fome, principalmente no Nordeste.
Acha inaceitável viver às voltas com a mesma realidade que, na juventude, sonhava em mudar: o abandono dos jovens, a falta de condições mínimas de saúde e moradia para grande parte da população, a deficiência do ensino público, a falência dos órgãos de segurança, a falta de saneamento básico, o descaso com a cultura e o agravamento da situação de miséria por que passam os mais desvalidos, etc.
Por último, uma frase de Walter Araújo Costa: “Sei o que é sofrimento, sei o que é lutar contra as tempestades, sei o que significa andar descalço, sentir o frio do desamparo. O mundo me moldou a tudo isto, mas não me verguei à mediocridade.
As frustrações que carrego existem em razão de não ter conseguido mudar o que sonhei mudar e não porque fracassei.
Carrego na alma as marcas das pedras que tropecei pelo caminho, os espinhos que tive que pisar ao caminhar, a poeira que tive que enfrentar para enxergar o horizonte que viria mais adiante. Continuo na estrada. Continuarei na estrada”.
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