Kim Jong-un diz que teste nuclear é medida de “autodefesa”
 
           
              11/01/2016 17:05    
              									
              
	 
	 
		
		      
                        
                			
              
              
                      
            
          
        
	KCNA/Divulgação/EPA/Agência Lusa
	O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, falou publicamente pela primeira vez desde o teste nuclear feito na quarta-feira passada, qualificando-o como um ato de “autodefesa”, noticia hoje (10) a agência oficial KCNA.
	Durante uma visita de Ano Novo à agência que coordena e administra o Exército Popular, Kim Jong-un defendeu que o ensaio nuclear é “uma medida justa que ninguém deve criticar”, segundo o texto publicado pela KCNA.
	“É uma medida de autodefesa para proteger de forma fiável a paz na península coreana e a segurança regional do perigo de uma guerra nuclear provocada pelo grupo de imperialistas que os Estados Unidos lidera”, disse, durante a visita, cuja data exata não foi adiantada.
	Na quarta-feira, Pyongyang anunciou ter realizado o seu quarto teste nuclear e que, pela primeira vez, tinha detonado uma bomba de hidrogênio.
	Este artefato seria mais poderoso do que os detonados pela Coreia do Norte nos testes anteriores (2006, 2009 e 2013), apesar de especialistas duvidarem que o regime tenha conseguido desenvolver uma bomba H com base no alcance que a explosão ocorrida teve, considerando que provavelmente se tratou na realidade de uma arma de fissão potenciada.
	O anúncio de Pyongyang aumentou a tensão regional e desencadeou a condenação de grande parte da comunidade internacional, estando o Conselho de Segurança da ONU a debater eventuais novas sanções contra o regime norte-coreano.
	Kim disse ainda, no discurso, de acordo com a agência noticiosa estatal, que o teste foi realizado “no ano em que será celebrado o sétimo congresso do Partido dos Trabalhadores da Coreia”.
A Coreia do Norte convocou para maio o primeiro congresso do partido único em 36 anos, um evento que pode vir a marcar o futuro político do hermético regime de Kim Jong-un. informações da Agência Brasil.
 
                