Orlando Tolentino mantém discurso de humildade e afirma que grupo de Miguel Coelho “está aberto a dialogar com todos”

23/10/2019 12:21

O assessor especial da Prefeitura de Petrolina, Orlando Tolentino, viu com naturalidade as articulações do prefeito Miguel Coelho (MDB) para reforçar seu palanque, de olho no projeto de reeleição em 2020. Esta semana rumores apontavam que os ex-vereadores Ailton Guimarães e Raimunda Sol Posto, aliados do ex-prefeito Julio Lossio (PSD), estariam selando acordo com Miguel. Ailton já negou tudo e Raimunda, embora não tenha se pronunciado publicamente, também não confirmou. Na sessão plenária de ontem (22) o líder da oposição, Paulo Valgueiro (MDB), preferiu não colocar panos quentes ao afirmar à imprensa que “cada um deve responder pelos seus atos”. Tolentino, porém, não confirmou nem negou os boatos políticos. De acordo com ele, os números positivos do governo municipal, até o momento, justificam essas articulações. Como exemplo ele citou o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), apontando Petrolina mais uma vez como destaque na geração de empregos em Pernambuco. “É calçar a sandália da humildade e dialogar com todos que queiram conversar em torno de um projeto para continuar a gestão que mais avança em Petrolina”, analisou. Tolentino descartou que esteja ocorrendo um ‘toma lá dá cá’ do prefeito para atrair novos aliados ao seu palanque. “Não existe isso. Cada um que conversa com a gente, ex-vereadores e com serviços prestados, a gente respeita cada um deles e discute em torno da convergência de um projeto, não em torno de benefícios, até porque essas pessoas são de muito respeito na sociedade de Petrolina”, assegurou. Ele chegou a destacar Raimunda Sol Posto, uma das prováveis novas aliadas, como uma pessoa “qualificada e com um trabalho social enorme” na cidade. “Ela é uma pessoa livre e independente para fazer sua escolha. Se quiser vir para nosso grupo, será muito bem recebida”, frisou.

Pesquisa

Sobre a primeira pesquisa de intenções de votos para prefeito, Tolentino contestou quem afirma que Miguel teria crescido apenas 7% em relação à sua primeira eleição (em 2016). “A avaliação do governo passa de 80%, e no cômputo geral ele tem 55,5%”, concluiu.