SEM RECURSO, OBRAS DO ‘DOM TOMÁS’ PARAM E TRATAMENTOS FICAM INCERTOS
O Centro de Oncologia da Apami em Petrolina, no Sertão pernambucano, que faz o tratamento das pessoas com câncer do município e também de pacientes da região, incluindo de outros estados, passa por um aperto financeiro. A instituição está com dificuldades para manter o tratamento dos pacientes e, além disso, parou as obras do Hospital Dom Tomás, que também é um local destinado para o tratamento do câncer.
No Centro são atendidos, por mês, cerca de 1.600 pacientes. Só que com a falta de recursos, infelizmente mais pessoas que sofrem com câncer não podem ser atendidas. “A gente já está com excesso de pacientes inscritos que não têm a devida contrapartida governamental para fazer jus ao custo destes pacientes. Então neste instante nós estamos referenciando para outros centros que vão acolher através da rede SUS”, disse o assessor da direção do Centro de Oncologia da Apami, Luiz Gustavo Mendes.
Para o tratamento dos pacientes e a manutenção do Centro, são gastos por mês, em média, R$ 850 mil. Deste total, o estado arca com R$ 625 mil. De acordo com a direção do Centro de Oncologia, este montante não dá para cobrir todas as despesas com o tratamento, como consultas médicas, exames, quimioterapia, cirurgias e hormônioterapia. Por isso, o débito do Centro de Oncologia, até agora, é de quase R$ 1,6 milhão. Além disso, ainda faltam cerca de R$ 2,5 milhões para entregar a primeira parte da obra do Hospital Dom Tomás e, sem esse recurso, tudo está parado.
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G1/Petrolina