Veja explica 'porque caem os presidentes', sobre possível queda de Dilma Rousseff

10/10/2015 22:29
 
Crédito: Divulgação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

As revistas de final de semana têm em comum a crise que envolve o Palácio do Planalto, e as ameaças de impeachment. A Veja explica “porque caem os presidentes”, e cita justificativas à possível queda da presidente brasileira.

A Isto É destaca denúncia, veiculada durante a semana, no noticiário de sites e jornais, de que Dilma continuaria “pedalando” na gestão financeira do governo. Enquanto a Época realça em sua principal reportagem os problemas da presidente no Congresso e nos tribunais (TCU, TSE).

Veja e Época publicam denúncias que atingem o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, na última campanha eleitoral.

A revista Época diz que Lula, o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos (já falecido e interno no Sírio Libanês) e ex-delegado da PF (também interno no Sírio) se encontraram, no hospital paulista, para traçar estratégia de enfrentamento da Lava Jato. A revista diz que não foi possível à PF fazer gravações no hospital. A revista Isto É também veicula investigações contra ex-presidente Lula.

Segue a SINOPSE DAS REVISTAS DE FINAL DE SEMANA.

 

REVISTAS

 

VEJA. “Porque caem os presidentes. Dilma Rousseff reúne as três condições que, à luz da história, são comuns aos governantes de democracias destituídos do seu cargo: Altamente impopulares, perdem apoio no Congresso, arruínam a economia do país”. Esta é a principal matéria de capa da revista. Outros destaques: “Com as contas reprovadas no TCU, Dilma cobra reciprocidade política no Congresso”; “Joaquim Levy: economia em recessão e inflação fora da meta”; “O crime eleitoral do governador de Minas Gerais”; “A ascensão do clã Picciani”; “O impacto do dólar deixa a inflação no caminho dos 10%”.

 

ISTO É. “Dilma continua pedalando em 2015. Investigação do MP revela que o governo voltou a cometer este ano os crimes de responsabilidade fiscal rejeitados pelo TCU. A reincidência no segundo mandato da presidente era o argumento que faltava à oposição para colocar em marcha o impeachment”. Esta é a principal matéria de capa da revista. Outros destaques: “A fraude das contas. Por oito votos a zero, TCU reprova a contabilidade da presidente Dilma de 2014. Processo, agora, será apreciado por um Congresso conflagrado”; “Uma derrota atrás da outra. TSE instala uma ação inédita de impugnação de mandato contra a chapa de Dilma. A investigação será concluída apenas em 2016, mas o governo já sente os efeitos políticos da decisão histórica do tribunal”; “A casa caiu. Sob uma avalanche de evidências de que mantém contas secretas na Suíça, Eduardo Cunha fica isolado na Câmara e corre o risco de perder o mandato por quebra de decoro”; “Loteamento inútil. Ao entregar cargos para o PMDB, Dilma queria fidelidade no Congresso. Não conseguiu. Deputados se ausentam de votação e mostram que a presidente está cada vez mais isolada”; “Lula enredado. Além da Lava Jato, outras duas investigações da PF têm potencial para complicar a vida do ex-presidente. Telegramas obtidos por ISTOÉ sugerem intervenção do petista no BNDES para financiar construção de rodovia na África”.

 

ÉPOCA. “Dilma sob ataque. Incapaz de fazer aliados no Congresso e acossada nos tribunais de Brasília, a presidente enfrenta sozinha a batalha decisiva para salvar seu mandato”. Esta é a capa da revista. Outros destaques: “Apesar do anúncio, o governo não sabe ainda onde vai cortar 3 mil cargos comissionados”; “Os contratos de Lula, advogados e policiais federais para tentar abafar a Lava Jato. O ex-ministro Márcio Thomaz Bastos, um ex-delegado influente na Polícia Federal e Lula tiveram encontros em hospital. E lá traçaram novas estratégias contra Lava Jato e para proteger Odebrecht, ação que está na mira da Polícia Federal”; “Esquema no Ministério da Saúde ajudou a financiar a campanha de Fernando Pimentel em Minas Gerais”. (Com informações Ozildo Alves)

 

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